Defesa à zona no futebol
- Um pretexto para reflectir sobre o "jogar"...bem, ganhando!
Autor(es) - Nuno Amieiro
- €0.00
De forma sumária, na «defesa à zona» a grande preocupação é «fechar como equipa» os espaços de jogo mais valiosos, para colocar a equipa adversária sob constante constrangimento espaço-temporal. Procura-se, no fundo, gerir colectivamente o espaço e o tempo no jogo. Para isso, os espaços como grande «referência-alvo» de «marcação», a posição da bola e, em função desta, a posição dos companheiros como principais «referências de posicionamento», são três pressupostos tácticos fundamentais. São estas referências defensivas colectivas que permitem obter superioridade posicional, temporal e numérica na defesa. Fundamentalmente, ao manifestar-se, a «zona» expressa um «padrão defensivo colectivo», complexo, é verdade, mas também dinâmico e adaptativo, compacto, homogéneo e solidário. Serão estas «propriedades», emergentes da coordenação colectiva, a dar verdadeira coesão defensiva à equipa. Esta forma de organização revela-se, como tal, não só a mais eficaz defensivamente, mas também uma necessidade face à «inteireza inquebrantável» que o «jogar» deve manifestar. Não é de estranhar, portanto, que este seja o «padrão defensivo» das equipas de top. Porém, no futebol Português, parece desconhecer-se o que é verdadeiramente a «defesa à zona». Só este facto justifica o «padrão defensivo» que a quase totalidade das equipas apresenta: um «jogo de pares» onde as equipas procuram «encaixar» no adversário.
Indice
1. Introdução
2. Revisão da literatura
2.1. Um balizar «concepto-comportamental» como ponto de partida
2.2. A imprescindibilidade de se «jogar» com o «número», o «espaço» e o «tempo»
2.3. Expressar, ou não, um «sentir» colectivo
2.4. A importância de assumir uma identidade, sem deixar de atender ao lado estratégico
2.5. Defender (bem) para atacar (melhor) … Só esta é que pode ser a lógica!
2.6. A constatação de um «padrão defensivo» no futebol português
3. Material e métodos
3.1. Caracterização da amostra
3.2. Metodologia de investigação
3.3. Recolha de dados
4. Análise e discussão dos resultados
4.1. A «defesa homem-a-homem», a «defesa individual», a obsessão pelas «marcações» … e a imediata constatação de problemas!!!
4.2. A natureza singular da «defesa à zona»
4.3. Porque não se deve tomar por único o que é plural … um outro entendimento (prático) do conceito de «marcação» … que não é mais do que uma perspectiva «zonal» do mesmo!
4.4. A «zona» … a melhor resposta face à «inteireza inquebrantável do jogo»
4.5. Quando não há reflexão … «campo grande» a defender!
4.6. A problemática da «economia de esforço» em equação
4.7. Sobre algumas alegadas desvantagens da «defesa à zona»
4.8. Diferentes realidades, diferentes «padrões defensivos» … ou diferentes «padrões defensivos», diferentes realidades?
5. Conclusões
6. Referências bibliográficas
- Formato: Capa mole 16.50 * 24.00
- Nº de páginas: 220
- Editado em: 2010
- Idioma: Português
- ISBN: 9789729998959